quarta-feira, 26 de maio de 2010

O SABOR DA MEMÓRIA

Acordei com aquela sensação de que não precisava ou queria desejar mais nada, apenas levantei, escovei os dentes paralisada na frente do meu espelho...e aquele sol que tanto aquece minhas costas, ficou escondido por entre as nuvens cinzas que decidiram me fazer companhia.
Minha pele já não brilha mais como brilhava antigamente, nem mesmo a maquiagem que possivelmente cobririam minhas expressões cansadas e marcadas pelos profundos 70 anos... saudade.


Entre suspiros e olhares longínquos, apenas uma visão: redesenhar todos os passos, reverenciar os aplausos que ainda hoje insistem em me acordar de doces sonhos. Reescrever toda aquela história, aquela paixão... dançaria apenas mais uma vez.
E mesmo hoje, repousando o olhar sobre o espelho, eu sei: as expressões e pensamentos ficarão sempre inclinados para meu bem guardado par de sapatilhas.
Vivacidade, são os exemplos que ficam, hoje anceio.

Nem sempre vivi meu conto de fadas, muito menos esplêndidas noites de glória, mas eu fiz uma opção ao enclinar-me aos meus desejos: ser o que queria ser, independente do que os outros achavam ou falavam: eu vivi e representei o papel único de ser autêntica.
Inúmeras vezes paguei um preço alto demais, mesmo assim, houve um saldo muito mais positivo do que negativo.
A memória que aos poucos se apaga, dá lugar aos sabores que me permito descobrir, uma outra existência querida.

Nem sempre consigo expressar o que se passa na minha vida e mesmo sendo uma mulher com incontáveis olhares e trejeitos, me permito calar e deixar por hoje que você tente ao menos compreender o meu silêncio.

QUALQUER COISA

Talvez seja pelos amores. Ou pelas dores porque quando dói, a gente valoriza mais que é para o Universo olhar mais para a gente. Em frangalhos. Quem sabe assim a gente tenha direito a uns minutinhos de atenção do todo inteiro e possa morrer mimada.

Mas aí eu acho que pode ser pelos pequenos e ou pelos grandes momentos. Por que se a gente pensar com a cabeça e só com ela, é disso que toda essa merda aqui é feita. Grandes e pequenos momentos humanos. E bichanos.
Ou pelas músicas, ou pelas trilhas apertadas onde eu sempre deixei meus namoradinhos me agarrarem. Ou por todas as histórias que a gente viveu e gostou, mas não conta para não sair de politicamente incorreta. Eu nasci incorreta. E nenhum pouco politicamente. Atravessei a vida na contra mão e no lucro. Uns arranhões no máximo. E um instinto de sobrevivência leonino. E um jeito azedo e cri cri e mau humorado. Eu detesto assobiar de manhã.

Mas talvez seja pelos mil jantares, pelas mil noites, pelos muitos dias, pelas temperaturas altas e mornas. Por todas as vezes que a gente se magoou querendo se magoar para ver quem tinha coragem de dizer que ia embora primeiro. Covardes, humaninhos e chatos.

Minha cabeça às vezes é minha pior inimiga. Cenas, flashs velozes e malucos numa edição cocozenta de adolescente fazendo trabalho de faculdade. De todas as viagens, de todos os enjôos, de todos ciúmes. E de todas as vezes que eu achei que se a gente falasse uma só língua, a gente ia dominar o mundo em 100 segundos. E não ia ter para mais ninguém porque a gente junto sempre foi a coisa mais fodida do mundo. A mais fodida e a mais divertida. Até o dia em que deixamos de ser fodidos e divertidos.

Eu sou inconstante. Hoje é isso amanhã não é mais.
Eu lembro de dias em parques, de tardes safadas, de noites tranqüilas. E de repente choro de raiva de você ter achado que eu era só aquilo lá. Que cabia numa caixinha de música sem dobrar a perna.

Talvez seja por isso que é tão difícil a gente definir qual é a hora de acabar qualquer coisa.
Nem que qualquer coisa seja somente um texto sobre a gente.

http://www.taticavalcanti.com.br/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

AQUELA TARDE INSEGURA

Uma tarde ele quis me deixar insegura. E me lembro que eu não soube o que fazer. E também de ter sentido parte do chão abrir e de um gosto azedo ter descido quadrado para dentro de mim.

Ele sabia, ia me doer mesmo que eu estivesse sufocando de falta de razão. Eu nunca fui de ter razão mesmo. Mas ele decidiu que não importava se doesse. Mesmo que fosse só uma dorzinha muscular.
Eu gelei no meu excesso absoluto e tive vontade de deixar o nó desatar antes da última apertadinha, aquela que faz o nó firme. Leões inseguros ficam desconfortáveis.

Eu prometi que não ia chorar porque não tinha sentido. Aquilo estava ficando demodé. Só que de novo eu chorei, só pra borrar o resto do rímel do dia anterior.
Não ter razão dá nisso. Eu tive uma vontade absurda de guardá-lo dentro da gaveta da minha caixinha de jóias, com a bailarina em cima. Para ele não poder sair dali sem que fosse só para mim, para me fazer rodopiar segura e não me cambalear.

E eu lembro que eu não fiz nada porque eu não queria que ele soubesse. Ele já sabia demais, não precisava ter certeza absoluta.

Aquela tarde ele me quis insegura porque queria que eu dissesse o que eu não disse.
E para isso ele usou uma bala que só ardia. Que doía em pequenos instantes que, juntos, somariam outra noite sem dormir. Ele fez de carente, para chamar minha atenção, para gritar que estava puto comigo, mesmo o puto dele sendo bem suave. Mesmo que ele estivesse só pedindo para eu não andar na contramão da nossa trilha.

Aquela tarde ele quis me deixar insegura.
Eu só não entendi porque se ele sabia de tudo e tão bem.

PAUSA


Lembre-se: uma pausa não é ponto final.
Esta semana meus artigos demorarão um pouco mais para sair; porém, tudo voltará ao normal em breve!.

Enquanto isso, continue visitando meu blog, ok?

Abraços,

Dani
.
http://vivendoja.blogspot.com

sábado, 15 de maio de 2010

AQUELA NOITE

Tinha sido um dia estranho e eu sou resistente com dias estranhos, com sentimentos estranhos e com coisas estranhas. Eu tomei banho mais quente. Eu queria calor na proporção em que eu queria atenção.

Eu achei que ele ia dizer qualquer coisa que eu queria ouvir e ele disse que eu queria atenção. Só faltou dizer para eu me vestir de cachorro quente e sair correndo na Paulista. Era estranho. Aquela noite eu queria um cafuné inocente mesmo que depois eu fosse tomada pelo capeta e fizesse com ele a maior e melhor sacanagem do Universo. Mesmo que o mundo precisasse de nós para sobreviver, naqueles segundos eu só queria sentir o cheiro dele numa respirada funda e longa que acalmasse minhas células nervosas. E fazer sair tudo no xixi. E eu ser muito melhor e um milhão de vezes mais corajosa. Mesmo que a coragem fosse para nada acontecer.
Eu tinha tomado mais coca cola que o normal e tinha azedado. E tinha comido uma quantidade de amendoim suficiente para deixar qualquer mulher burra. Burra de tanto amendoim no intestino.

Eu queria um tom mais grave para explicar dessa urgência. Para desacelerar essa pressa em viver, eu queria dançar de rostinho colado só mais uma vez antes de o dia levar tudo embora. A gente sempre cai na real por mais que a fantasia insista em se disfarçar de abajur lilás e de coração rosinha bebê. Como se o Universo só respirasse para que o nosso “sei lá o quê” não parasse nunca de crescer e, para nada que fosse além, fosse importante.

Aquela noite eu não chorei, mas tinha um buraco no meio da minha alma. E que tinha perfurado minha vida em definitivo. Minha existência nem sabia se queria continuar existindo. Eu não chorei, mas meu olho estava seco. Grudado. Aquela noite eu achei que ele ia dizer que queria naquele segundo, mas não. Ele não disse nada que me importasse. Nada para eu abrir minha boca torta em nome de porra nenhuma. Como se o mundo fosse só aquele encontro e eu pudesse ser imatura e idiota por umas horas. Aquela noite eu era a mais solitária mulher do cosmo. Com uma espinha enorme na testa e moída por um trator a serviço da vida, que dá voltas e pára sempre no mesmo lugar. Ele foi embora com aquele papo estúpido de que eu sou mimada e preciso de atenção tanto quanto preciso de soro para ver se passa essa vontade imensa.
Aquela noite eu queria ele, o colo dele e o mundo dele, o cheiro dele, a conversa fiada dele. A sem vergonhice dele. Aquela noite eu queria que ele fosse meu brinquedo mais caro e delicado, queria que ele dissesse que era paixão mesmo sabendo que era só uma mentira.
Mas não. Tudo que aconteceu naquela noite foi ele me dizer de novo e de novo que eu sou humana, que eu tenho que respirar e que óbvio, eu preciso muito de atenção.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

NA CALADA DA NOITE...

Por Daniela Maimone Riego

Não é sempre que estou disposta a completar uma frase, muito menos iniciar um diálogo.
Talvez por isso, pensar as vazes é o único sinal de tranquilidade em meio ao caos, ou como disse uma amiga querida: "Há coisas que circulam somente entre a fronha e o cérebro", melhor que isso, impossível.

Não consigo expressar o porque da quietude que tanto habita este ser que vos fala, o branco é o único ponto de concordância, o implacável silêncio. E para uma cabeça que tanto pensa, as horas e os minutos passam devagar e em cada intervalo, uma dinâmica exaustiva em busca de respostas.
E no sobressalto de um assunto; uma prosáica forma toma conta de mim, a figura que muito escuta e pouco fala.

O silêncio possui dois fundamentos com vertentes bem próximas: submeter e ensinar.
Com isso quando o intervalo entre um pensamento e outro se torna menor que sua capacidade de comunicação, a expressão que sai da boca é infinitamente menor ao peso de suas idéias.
Como quem não quer nada, paro por alguns instantes e presto atenção aos sinais do tempo estampados em grandes revistas e folhetins, o desperdício transformado em vícios de linguagem através de uma comunicação que tanto alardeia e se expressa pelas beiradas de um rodapé...ou como constato: caracterizadas pelas mãos de comediantes fora de contexto.
Isso ao meu ver, merecia uma dose extra de quietude, a eterna.

Tem sempre alguém que fala demais, ou de menos e isso acarreta certas frustações, ou elas se comprometem demais ou fogem de qualquer possibilidade de ser um pouco mais do que de fato estão acostumadas ou inclinadas para.

O melhor mesmo é somar experiências, cultivar boas idéias e resgatar infinitas possibilidades/ prioridades, pensar demais nunca foi pouco, agora então...melhor que nunca.

Imagine-se em uma busca permanente pelo desconhecido, uma fonte inesgotável de interesses interpessoais.
Quaisquer que sejam seus conflitos, sua busca pode mesmo leva-lo ao infinito particular de alternativas inesgotáveis – CONHECIMENTO nada mais é do que o poder de irmos além através da própria vontade do querer.
Somos fulgases, implícitos, ímpares; alternativas não nos faltam na hora de acreditarmos que estamos presentes no mundo com um propósito único.

Imagine-se como um baú, cheio de palavras e situações, das quais tudo depende exclusivamente do seu interesse em levar adiante seu parecer e diferentes visões sobre tudo que envolve sua vontade.

Assim são as grandes idéias e o saber que empregamos nelas.

Idealizando: Coloque importância e priorize-se em tudo o que for desenvolver, visualize pontos de vista, deposite energia e cimetria -Foco e dinamismo. Conhecer faz parte da essência humana. Independente do que, saiba como começar e passar adiante o que aprendeu. O saber é a grande chave da questão e por isso vivemos e para isso morreremos - Obter e resgatar experiências.

Talvez por isso eu me decepciono demais diante de incontáveis plurais que restam por aí, limitando-se a passar adiante um terço ou diversas vezes o nada. Afinal, quando as palavras não vem, a irrelevância impera.

Quanta informação para alguém que estava submersa no silêncio, não é mesmo?, eterna fronteira entre aqueles que vivem demais com tempo de menos.
E na calada na noite, um corpo exaurido com infindáveis teorias e uma disposição que não acaba, renascer é a palavra de ordem.

Abraços e até a próxima quarta.
Daniela
http://vivendoja.blogspot.com

terça-feira, 11 de maio de 2010

TORCEDORA DE LINGERIE COMEMORA...



A fabricante de lingerie Duloren, que sempre imagina do que você é capaz, vai colocar no ar em maio uma nova campanha polêmica que pode bater no travessão. Se for censurada como a devassa loura, vai chamar ainda mais a atenção. Talvez o objetivo seja exatamente esse. O cenário é o vestiário do Clube Militar, no Rio de Janeiro. A “torcedora” festeja a vitória da Seleção (olha só na foto como ela festeja, maquiada, sem um pingo de suor) abrindo a bandeira do Brasil, diante do olhar de idolatria e babação de marmanjos bem dotados e molhados. Um deles, como vocês devem ter percebido em primeiro lugar apesar de estar em último plano, está de costas como veio ao mundo, tomando uma ducha.
Daqui a pouco, tudo vai ser Copa do Mundo em nosso país de chuteiras. Preparem-se. O figurino do amor se deixa embalar pela excitação das arquibancadas. Enquanto os homens se perguntam se Dunga vai ou não escalar Neymar (o menino prodígio do Santos, meninas…aquele que faz gol até com a mão e ninguém percebe…e que joga futebol rindo e dançando), há mulheres que pensam em como aproveitar o entusiasmo de seus homens para esquentar o show do intervalo e apimentar o jogo do sexo.

Agora em março, a Duloren percebeu um aumento de cerca de 15% nos pedidos das clientes por calcinhas e sutiãs nas cores da bandeira do Brasil : verde, amarelo e azul. Gerentes comerciais foram, então, conversar com as lojas e clientes para saber a razão. Descobriram que a mulherada estava pedindo lingerie nacionalista já por conta da Copa do Mundo. Por isso, a empresa decidiu aumentar em 20% a produção das peças com essas cores. Na verdade, a Duloren nem tinha preparado uma coleção temática para a Copa.
Das três cores, as mais pedidas têm sido as verdes e amarelas. Denise Areal, gerente de estilo e Marketing da marca, contou que algumas moças dizem que vão inovar e usar as peças descoordenadas: sutiã amarelo com calcinha verde e vice-versa. Ou as mulheres estão se tornando fervorosas torcedoras de futebol até por baixo dos lençóis ou já estão pensando na melhor tática para tirar maridos/namorados da frente da TV durante os jogos – não do Brasil, é claro.

Acho que a bandeira dos torcedores vai mudar, ja imaginou todos torcendo na copa do mundo vestindo apenas roupas íntimas?! Se bobear, na próxima Copa as cuecas também virão com estrelinha e o lema de “ordem e progresso”. Vai encarar?

Quem estaria fácil na minha seleção pessoal?!

sábado, 8 de maio de 2010

A ARTE DE DESCOBRIR

Eu preciso descobrir o que é exatamente que você prefere: doce ou amargo, intenso ou tranquilo. Com ou sem sacanagem. Se na sexta cai melhor macarrão ou sopa, inverno ou verão. Eu sempre prefiro o inverno porque no inverno o calor humano sustenta de um jeito que dá para dormir uma vida inteira agarrado, sem suar nojento e abafado, um na respiração baforal do outro. Porque se eu souber se a coca é zero ou light muda tudo até o cardápio que eu nunca escolhi porque afinal, eu cozinho mal para cacete.

E também se você dorme de meia porque os caras que dormem de meia costumam ser mais românticos e mais amáveis. E burgueses de um jeito que eu odeio de tanto que acho charmoso de tão cafona. Mas um cara que assume suas cafonices é bem digno de ser chamado de charmoso.
Eu também quero ter certeza do que você escolheria. Um filme ou uma música? Nem existe amor e eu quero saber se o seu sobrenome combina com o meu e que pegada é essa que você diz que tem e que mesmo morrendo para duvidar, eu vivo para ter certeza.
Chá verde ou preto? Eu sou apressada porque fui prematura. Eu quero saber tudo de você agora porque amanhã pode ser sempre tarde demais. Eu queria saber se esse cheiro da sua glândula esquerda é suave ou forte. Se ia me dar vontade de vomitar ou de te amar até que o quinto dos infernos me castigasse por ser essa pecadora sem limites.
Esse seu jeito de ir para cima, esse seu espaço que ocupa o mundo todo é tudo mais azul que a piscina dos meus sonhos de menina virgem. Você ainda não me disse quantos banhos por semana e quantas escovadas de dentes diárias. Eu odeio quando você me diz que eu quero atenção. O dia que eu quiser atenção eu saio por aí de melancia na cabeça. Colo ou cama? De galinha ou de carne? 2 e 1 ou só 1 meia boca? Eu quero nao ter saída.
Todos os meus amores tinham milhares de defeitos que eu nunca quis ver porque, afinal eles eram meus amores. E eu sou o defeito encarnado. Eu sempre tive um medo mortal de skate e de coisas mal resolvidas. Cerveja ou conhaque? Hoje está frio. Sabe Isabela Taviani? A mulher é incrível porque ela fala de tudo que eu queria falar. Você esmagou meu repertório de um jeito que eu tenho desejo de te matar por asfixia. Medo de morrer? Ou de viver? Samba em Sampa? Sei lá, mas é que parece que você vai surgir do nada, me lançar para lá de uma cerca e depois, quando eu já estivesse muito assustada, você reaparaceria vestido de super herói e me resgataria.
Armadilha ou armadura? Você me liga ou eu te ligo?

http://coffeeandhistory.blogspot.com/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

VISÕES SINGULARES

Por Daniela Maimone Riego

Viver como um homem

Na realidade, viver como um homem significa escolher um objetivo e dirigir-se para ele com toda a conduta, pois não ordenar a vida a um fim é sinal de grande estupidez. (Aristóteles)

O homem...infindáveis razões pluralistas: sim nós podemos, vamos vencer, sejamos melhores para os menores...a descrição do arquétipo masculino pelo próprio ser.
Quando Deus criou o homem e "concebeu" a mulher, algumas boas divergências se manisfestaram: o ser e o estar, o criar e o fazer e logicamente a visão e o olhar.

Deixando de lado qualquer manisfestação feminista, vamos lá:


Nós podemos estar em diferentes lugares ao mesmo tempo e ainda assim permacermos ímpares, ou pelo menos lapidadas com o sutíl desejo de continuar presente.
O homem com sua figura altiva, contundente...não sejamos intolerantes, somos de fato uma união qualitativa fora de ordem e lugar.
O território masculino é prático e racional; uma dualidade preservada pela própria evolução da espécie.E é essa mistura sadía e subliminar que contempla a visão humana pelo simples poder da palavra onipresença.

É preciso desinflamarmos os égos e pararmos de contextualizar demais.
Homem é homem, mulher é mulher e pronto!
Se até Freud não foi capaz de compreender a personalidade feminina, apenas colocando-a como "uma figura incapaz de descrição", por que então não conseguimos lidar com nossas diferenças sem tantas comparações e cobranças?, eternas contradições me permito exclamar.
No homem, além de suas características vegetativas e sensitivas, há também a característica da inteligência, que é capaz de apreender as essências de modo independente da condição orgânica.
(Aristoteles)

É essa dualidade que nos completa, nos mantém de fato permanentes nessa bifurcação tão necessária e docemente contraditória chamada relação. Se fossemos todos iguais não existiriam as interpéres e muito menos a insustentável leveza do ser.
(quem não leu este romance, permita-se / Milan kundera).

Simples meu caro: O ignorante afirma, o sá
bio duvida e o sensato reflete.
Esse contexto merece mesmo uma vírgula e não um ponto final,

Até a próxima quarta.
Abraços,Dani
http://vivendoja.blogspot.com