Não é sempre que estou disposta a completar uma frase, muito menos iniciar um diálogo. Talvez por isso, pensar as vazes é o único sinal de tranquilidade em meio ao caos, ou como disse uma amiga querida: "Há coisas que circulam somente entre a fronha e o cérebro", melhor que isso, impossível.
Não consigo expressar o porque da quietude que tanto habita este ser que vos fala, o branco é o único ponto de concordância, o implacável silêncio. E para uma cabeça que tanto pensa, as horas e os minutos passam devagar e em cada intervalo, uma dinâmica exaustiva em busca de respostas.
E no sobressalto de um assunto; uma prosáica forma toma conta de mim, a figura que muito escuta e pouco fala.
O silêncio possui dois fundamentos com vertentes bem próximas: submeter e ensinar.
Com isso quando o intervalo entre um pensamento e outro se torna menor que sua capacidade de comunicação, a expressão que sai da boca é infinitamente menor ao peso de suas idéias.
Como quem não quer nada, paro por alguns instantes e presto atenção aos sinais do tempo estampados em grandes revistas e folhetins, o desperdício transformado em vícios de linguagem através de uma comunicação que tanto alardeia e se expressa pelas beiradas de um rodapé...ou como constato: caracterizadas pelas mãos de comediantes fora de contexto.
Isso ao meu ver, merecia uma dose extra de quietude, a eterna.
Tem sempre alguém que fala demais, ou de menos e isso acarreta certas frustações, ou elas se comprometem demais ou fogem de qualquer possibilidade de ser um pouco mais do que de fato estão acostumadas ou inclinadas para.
O melhor mesmo é somar experiências, cultivar boas idéias e resgatar infinitas possibilidades/ prioridades, pensar demais nunca foi pouco, agora então...melhor que nunca.
Imagine-se em uma busca permanente pelo desconhecido, uma fonte inesgotável de interesses interpessoais.
Quaisquer que sejam seus conflitos, sua busca pode mesmo leva-lo ao infinito particular de alternativas inesgotáveis – CONHECIMENTO nada mais é do que o poder de irmos além através da própria vontade do querer.
Somos fulgases, implícitos, ímpares; alternativas não nos faltam na hora de acreditarmos que estamos presentes no mundo com um propósito único.
Imagine-se como um baú, cheio de palavras e situações, das quais tudo depende exclusivamente do seu interesse em levar adiante seu parecer e diferentes visões sobre tudo que envolve sua vontade.
Assim são as grandes idéias e o saber que empregamos nelas.
Idealizando: Coloque importância e priorize-se em tudo o que for desenvolver, visualize pontos de vista, deposite energia e cimetria -Foco e dinamismo. Conhecer faz parte da essência humana. Independente do que, saiba como começar e passar adiante o que aprendeu. O saber é a grande chave da questão e por isso vivemos e para isso morreremos - Obter e resgatar experiências.
Talvez por isso eu me decepciono demais diante de incontáveis plurais que restam por aí, limitando-se a passar adiante um terço ou diversas vezes o nada. Afinal, quando as palavras não vem, a irrelevância impera.
E na calada na noite, um corpo exaurido com infindáveis teorias e uma disposição que não acaba, renascer é a palavra de ordem.
Abraços e até a próxima quarta.
Daniela
http://vivendoja.blogspot.com
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